A disputa pelo voto útil da esquerda em São Paulo no final da campanha eleitoral pela Prefeitura de São Paulo gerou o mais novo atrito entre PT e o PSB.
Dirigentes do PSB reclamam que o PT, novamente, tenta monopolizar as atenções em uma disputa extremamente acirrada; já os dirigentes do PT ficaram resignados com a novidade postura adotada pela deputada federalista Tabata Amaral (PSB), que intensificou os ataques a Guilherme Boulos (PSOL) e afirmam que essa postura pode propiciar a ‘extrema-direita’, na visão deles.
Dirigentes petistas argumentaram a O Contraditor que, no início da campanha eleitoral, houve uma espécie de entendimento de cavalheiros para evitar ataques mútuos. Mas eles reclamam que essa fronteira foi ultrapassada por Tabata na semana passada, durante o debate da TV Record, quando ela explorou as contradições ideológicas de Boulos e os posicionamentos radicais do candidato no pretérito.
“Você abriu mão de muitos posicionamentos históricos que você e seu partido defenderem veementemente.
(function(w,q))(window,”_mgq”);
Você dizia que era em prol da descriminalização das drogas, agora é contra; dizia que era em prol da legalização do destapado, agora diz que defende a lei do jeito que está… agora mudou sua posição com reação à Venezuela, e reconhece que é uma ditadura”, declarou Tabata.
Tabata passou a ser atacada por petistas e psolistas
Foi o suficiente para que Boulos e o PT travassem ataques a Tabata e pedissem publicamente a transmigração de votos para o candidato do PSOL.
(function(w,q)[];w[q].push([“_mgc.load”]))(window,”_mgq”);
Em São Paulo, um grupo de artistas, advogados resolveu lançar um manifesto pregando o voto útil no candidato do PSOL. Coincidência ou não, o pedido de voto útil veio justamente no momento em que Tabata passou a crescer nas pesquisas, justamente entre o eleitorado de Guilherme Boulos.
“A situação de São Paulo —a maior cidade do país— é principalmente preocupante, porque estamos diante do risco de dois candidatos bolsonaristas passarem ao segundo vez: Pablo Marçal e Ricardo Nunes”, afirma a epístola ensejo.
(function(w,q)w[q]=w[q])(window,”_mgq”);
“É o desespero”
Obviamente que Tabata não gostou e disse que essa postura extremidade o desespero de Boulos, do PT e do PSOL.
“É o desespero de uma candidatura que está com R$ 66 milhões de verba enunciado de campanha e estagnou”, declarou nesta terça-feira a parlamentar.
A situação é semelhante à de 2020 quando o PT entrou em rota de colisão com o PSB na primeira eleição de João Campos.
Na quadra, o partido lançou Marília Arraes, prima de João, em uma campanha marcada por ataques mútuos e feridas familiares que até hoje não foram curadas.
Direita Online
Discussion about this post