Os 13 policiais militares das Rondas Ostensivas com Esteio de Motos (Rocam) que estavam na operação que terminou com um varão arremessado de uma ponte na Zona Sul de São Paulo foram afastados das atividades operacionais e deslocados para exercícios administrativos na Corregedoria da Polícia Militar. O órgão, do Tribunal de Justiça Militar de São Paulo, é justamente o responsável por investigar denúncias contra integrantes da corporação que cometem crimes e ilegalidades.
A informação foi divulgada pelo secretário da Segurança Guilherme Muraro Derrite, em vídeo enviado pela assessoria da pasta na manhã desta terça-feira (3), e confirmada pelo porta-voz da Polícia Militar, o coronel Émerson Massera, à prelo.
Um vídeo que circula na prelo mostra quatro policiais do 24º Batalhão da Polícia Militar, em Diadema, na Região Metropolitana de São Paulo, durante a ação. Um deles levanta uma moto e em seguida dois outros aparecem. Por termo, um quarto policial chega segurando a vítima e a joga de uma ponte na Cidade Ademar.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) do estado de São Paulo afirmou que a “Polícia Militar repudia veementemente a conduta ilícito adotada pelos agentes públicos no vídeo mostrado”.
“Logo que tomou conhecimento das imagens, a PM instaurou um interrogatório policial militar (IPM) para apurar os fatos e responsabilizar os policiais, que foram identificados e afastados. A instituição reitera seu compromisso com a validade, sem tolerar qualquer meandro de conduta”, concluiu a pasta.
A Secretaria, no entanto, não respondeu às perguntas sobre a vítima, o sítio exato onde foi realizada a ação e sobre os agentes envolvidos.
Edição: Martina Medina