A economia brasileira cresceu 0,9% de julho a setembro deste ano na conferência com os três meses anteriores. Só nos primeiros nove meses deste ano, a produção da economia vernáculo acumula prolongamento de 3,3%.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (3) pelo Instituto Brasiliano de Geografia e Estatística (IBGE). O órgão apura o prolongamento por meio da mensuração do Resultado Interno Bruto (PIB), que é a soma do valor de tudo que o país produz num determinado período.
No terceiro trimestre de 2024, o PIB do Brasil foi de R$ 3 trilhões. Esse valor é 4% maior do que o escolhido no mesmo período de 2023.
Só o setor de serviços produziu mais da metade dos R$ 3 trilhões. Foram R$ 1,8 trilhão. O setor, aliás, foi o que mais cresceu no trimestre e também no aglomerado do ano, segundo o IBGE. A subida na produção foi de 0,9% em três meses e 3,8% durante os últimos nove meses.
A indústria cresceu 0,6% no trimestre e 3,5% em nove meses. Já o setor agropecuário, na verdade, encolheu. No trimestre, a queda foi de 0,9% e, em 2024, de 3,5%.
O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do IBGE já mostrou que alguns produtos, cujas safras são significativas no terceiro trimestre, apresentaram queda na estimativa de produção anual e perda de produtividade, o que impacta no prolongamento. Houve queda na produção de cana (-1,2%), milho (-11,9%) e laranja (-14,9%).
Com o PIB medido pela ótica da demanda, o investimento (Formação Bruta de Capital Fixo) cresceu 2,1% no terceiro trimestre em relação ao trimestre imediatamente anterior. Na mesma conferência, a despesa de consumo das famílias aumentou 1,5% e a do governo cresceu 0,8%.
Edição: Nathallia Fonseca