A ONU acompanha “com preocupação” a situação na Coreia do Sul, onde o presidente decretou lei marcial e o Parlamento contestou sua decisão, disse o porta-voz do secretário-geral.
“Estamos acompanhando a situação de perto com preocupação”, declarou Stéphane Dujarric, acrescentando que não poderia comentar mais sobre uma situação que “muda rapidamente”.
O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, decretou nesta terça-feira 3 lei marcial posteriormente acusar a oposição de ser uma “força antiestatal” e afirmou que sua decisão visa proteger o país das “ameaças” representadas pelo setentrião comunista.
A decisão foi contestada pouco depois por meio de uma votação na Tertúlia Vernáculo, e o líder da oposição, Lee Jae-myung, instou a população a se manifestar em frente ao Parlamento, que foi sitiado.
Esta é a primeira vez em 40 anos que a Coreia do Sul, um coligado dos Estados Unidos, aplica a lei marcial, e o proclamação provocou uma vaga de indignação internacional.
O mandatário fez o proclamação no contexto de um impasse com a oposição sobre o orçamento. Yoon Suk Yeol venceu as últimas eleições em 2022 por uma estreita margem frente ao líder opositor.
Em seguida o proclamação, todas as atividades políticas foram proibidas e os meios de informação passaram a estar sob controle governamental, informou o gerente do tropa, Park An-su, em um transmitido.