O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, disse na madrugada desta quarta-feira (4) (horário sítio) que a lei marcial decretada na terça-feira (3) será suspensa e as tropas serão desmobilizadas, horas depois do proclamação dessa medida.
“Às 23h da noite passada, declarei a lei marcial de emergência com minha intenção resoluta de salvar a região diante das forças antiestatais que tentam paralisar a função precípuo da região e a ordem constitucional da democracia livre”, disse Yoon em um exposição televisionado.
“Há pouco tempo, houve uma demanda da Plenário Pátrio para suspender o estado de emergência, e nós retiramos as forças armadas que foram mobilizadas para as operações da lei marcial. Aceitaremos a solicitação da Plenário Pátrio e suspenderemos a lei marcial por meio da reunião do Gabinete”, completou.
O Parlamento da Coreia do Sul votou nesta terça-feira (3) para invalidar o decreto de lei marcial emitido pelo presidente do país horas mais cedo. Segundo a oposição, o presidente Yoon Suk Yeol tentou dar um golpe de Estado ao assinar a medida que prevê a suspensão de atividades políticas, proibição de protestos e increpação da mídia.
Os Estados Unidos disseram nesta terça-feira (3) que não foram avisados pela Coreia do Sul que o presidente Yoon Suk Yeol declararia lei marcial em um país que é um dos aliados mais próximos de Washington. Já o governo da Rússia chamou a enunciação de lei marcial da Coreia do Sul de “preocupante”, informou a sucursal de notícias Interfax.
O decreto ocorre em um momento em que o Partido do Poder Popular, de Yoon, e o Partido Democrático, principal da oposição, discutem o projeto de lei orçamentária do próximo ano. Na semana passada, os deputados da oposição aprovaram um projecto orçamentário reduzido, o que contrariou o governo.
Outrossim, os opositores chegaram a apresentar 22 moções de impeachment contra o governo de Yoon, entre elas contra um auditor estadual e o procurador-chefe, desde o início do procuração, em maio de 2022.
Depois a guião no Legislativo, o presidente acusou o Congresso Pátrio de se tornar “um refúgio para criminosos, um antro de ditadura legislativa que procura paralisar os sistemas judiciário e administrativo e derrubar nossa ordem democrática liberal”.
Yoon ainda disse que a lei marcial serviria para “salvaguardar uma Coreia do Sul liberal das ameaças representadas pelas forças comunistas da Coreia do Setentrião e expelir elementos antiestatais”. “Vou restaurar a normalidade no país, livrando-me das forças antiestatais o mais rápido provável”, disse.
Quem é o presidente da Coreia do Sul?
O presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol, que declarou a lei marcial na terça-feira, foi eleito em 2022 porquê um novato político conservador, prometendo uma risca mais dura em relação à Coreia do Setentrião.
Ele assumiu o missão com alguns dos mais baixos índices de aprovação de qualquer presidente sul-coreano eleito democraticamente. Esses índices caíram ainda mais na semana, para 19%, segundo a última pesquisa Gallup, com muitos expressando insatisfação com a maneira porquê ele lida com a economia e com as controvérsias envolvendo sua esposa, Kim Keon Hee.
Nascido em Seul em 1960, Yoon estudou recta e se tornou um promotor público famoso e padroeiro da luta contra a devassidão, desempenhando um papel fundamental na pena da ex-presidente Park Geun-hye por injúria de poder.
Porquê principal promotor público do país em 2019, ele também indiciou um dos principais assessores do presidente cessante Moon Jae-in em um caso de fraude e suborno que manchou a imagem do governo. O conservador Partido do Poder Popular (PPP), na oposição na estação, gostou do que viu e convenceu Yoon a se tornar seu candidato à presidência.
Ele venceu em março de 2022, derrotando Lee Jae-myung do Partido Democrata, mas pela margem mais estreita da história sul-coreana. Yoon nunca foi muito querido, e uma série de escândalos – incluindo a forma porquê seu governo lidou com a mortífera pancadaria do Dia das Bruxas de 2022 – prejudicou ainda mais sua popularidade.
Os críticos culparam o governo de Yoon pela inflação dos mantimentos, pela economia atrasada e pelas crescentes restrições à liberdade de sentença. Ele também foi culpado de exorbitar dos vetos presidenciais, principalmente para derrubar um projeto de lei que teria lhano caminho para uma investigação privativo sobre o suposto envolvimento de sua esposa na manipulação de ações.
Yoon sofreu mais danos à sua reputação no ano pretérito, quando sua esposa foi filmada secretamente aceitando uma bolsa de grife no valor de US$ 2 milénio porquê presente. Yoon insistiu que teria sido rude recusar.
Sua sogra, Choi Eun-soon, está cumprindo pena de um ano de prisão por falsificar documentos financeiros em um negócio imobiliário. Ela deve ser libertada em julho.
No início deste ano, Yoon foi branco de uma petição pedindo seu impeachment, que se tornou tão popular que o site do parlamento que a hospedava sofreu atrasos e travamentos.
A mídia sítio informou que Yoon é particularmente inspirado pelo primeiro-ministro britânico Winston Churchill.
Porquê presidente, Yoon manteve uma postura rígida contra Pyongyang e reforçou os laços com o coligado tradicional de Seul, os Estados Unidos.
No ano pretérito, ele cantou a famosa música “American Pie”, de Don McLean, durante sua visitante à Moradia Branca, à qual o presidente dos EUA, Joe Biden, respondeu: “Eu não tinha a menor teoria de que você sabia trovar”.
Mas seus esforços para restabelecer os laços com o macróbio governante colonial da Coreia do Sul, o Japão, não agradaram a muitos em vivenda, pois a questão continua sensível no país. O retorno do ex-presidente dos EUA, Donald Trump – que teve cúpulas históricas, mas que acabaram fracassando, com o líder da Coreia do Setentrião, Kim Jong Un, enquanto estava no missão – pode produzir outra categoria de tensão, dizem os especialistas.
*Com AFP
Edição: Leandro Melito