O dólar encerrou a quinta-feira (3) cotado a R$ 5,47, depois atingir R$ 5,51 no pico do dia, registrando uma subida de 0,54%. A valorização foi impulsionada pela procura por segurança diante da instabilidade gerada por tensões no Oriente Médio. Segundo Felipe Garcia, director de operações do C6 Bank, o aumento nos rendimentos dos títulos americanos (treasuries) também contribuiu para fortalecer o dólar globalmente. “A moeda está em compasso de espera para os desdobramentos dessa tensão”, afirmou Garcia.
No fecho do pregão, várias moedas se desvalorizaram frente ao dólar, porquê a libra (-1,09%), o rand sul-africano (-0,77%), o iene (-0,22%) e o euro (-0,14%).
Ibovespa segue movimento global
O Ibovespa recuou 1,38%, fechando aos 131.672 pontos, pressionado pelo temor de uma escalada dos conflitos no Oriente Médio. O progresso nas tensões na região impulsionou ações de petrolíferas brasileiras, porquê Petrobras (PETR3) que subiu 1,35%, mas não foi suficiente para evitar a queda do índice.
Entre as maiores quedas, estiveram Assaí (ASAI3), com baixa de 5,73%, e Azul (AZUL4), que desvalorizou 4,81%, influenciadas pela subida nos juros futuros.
Impacto global nos mercados
A queda do Ibovespa acompanhou a tendência negativa de outros índices globais, porquê o Dow Jones em Novidade York, que caiu 0,44%, o S&P 500 (-0,17%) e o Nasdaq (-0,04%). Na Europa, o CAC 40 de Paris cedeu 1,32%, enquanto o DAX de Frankfurt caiu 0,78% e o EuroStoxx 50 recuou 0,85%.
Outro fator de inquietação é a expectativa pelo payroll, indicador de tarefa nos Estados Unidos, que será divulgado nesta sexta-feira (4) e é monitorado de perto pelo Federalista Reserve para deliberar sobre as taxas de juros no país. E mais: Lula assina negócio para construção de estádio do Flamengo no Gasômetro. Clique AQUI para ver. (Foto: PixaBay; Natividade: O Orbe)
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