Depois instaurar a suspensão da rede social X, o Supremo Tribunal Federalista (STF) criou um perfil solene na plataforma concorrente Bluesky, nesta segunda-feira (2). Tal porquê a rede de Elon Musk, a Bluesky não possui representante lícito, fator reivindicado pela Incisão para a permanência do X no Brasil.
Segundo a colunista Malu Gaspar, do jornal O Mundo, o STF afirma que abriu a conta por temer que perfis falsos do tribunal se proliferassem e disseminassem notícias falsas na rede. Dessa forma, decidiu reservar o domínio @stf.jus.br.
Antes da suspensão, o tribunal costumava usar o X para publicar decisões dos ministros. Foi por meio dela, inclusive, que o magistrado Alexandre de Moraes intimou Elon Musk a apresentar um representante lícito em solo brasílio no prazo de 24 horas para que a plataforma não fosse derrubada. O bilionário não apontou um novo nome, e a rede foi suspensa na última sexta (30).
Desde que internautas começaram a transmigrar para o Bluesky, contas fake do STF apareceram na plataforma, até mesmo dos próprios ministros. A Suprema Incisão pediu a remoção dos perfis e frisou que nenhum dos seus magistrados tem conta na Bluesky.
BLUESKY
No Brasil, a plataforma Bluesky tornou-se uma selecção ao uso da rede social X. No entanto, o Bluesky também não tem representante lícito no Brasil, de conciliação com a Folha de S.Paulo. No Brasil, o Código Social exige que empresas sediadas em outros países que desejam operar no Brasil devem estabelecer uma representação lícito. CEO do Bluesky, Jay Graber disse ao Correio Braziliense que respeitará totalmente as leis brasileiras.
A suspensão do X ocorreu em seguida reiteradas recusas de Elon Musk em executar ordens judiciais de Moraes que determinavam o bloqueio de contas de investigados. Para o bilionário, as medidas tratavam-se de increpação e perseguição política. Ele decidiu fechar o escritório do X no Brasil em seguida o magistrado ameaçar prender o representante da empresa caso suas ordens não fossem acatadas.
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