O comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), tenente-brigadeiro do ar Marcelo Damasceno, defendeu nesta quinta-feira (3) a compra de um novo avião presidencial em seguida a pane sofrida pela avião que transportava o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), logo depois de decolar da Cidade do México, na última terça-feira (1º).
“Um país uma vez que o nosso, do tamanho do Brasil, merece ter um avião de maior porte para transportar o presidente. A nossa posição geográfica no planisfério indica a premência de você ter o avião para trespassar deste lado do planisfério e cruzar o mundo levando o presidente, um avião que tenha uma maior autonomia. O avião completa 20 anos agora, ele está totalmente seguro, houve esse problema, deve ter uma troca de um motor lá no México e em poucos dias ele estará de volta. Mas eu defendo a compra de uma outra avião para o nosso presidente“, declarou o militar, que ainda descartou que tivesse havido alguma falta do piloto da avião.
Damasceno também discutiu a autonomia da avião utilizada atualmente, e citou uma vez que exemplo o indumentária de o avião ter precisado queimar o combustível para reduzir o peso e conseguir fazer o pouco em segurança. Segundo ele, esse é um dos elementos que deve ser considerado na compra de uma novidade avião.
Sobre o incidente envolvendo o avião presidencial no México, o comandante da Aviação deu detalhes do ocorrido e explicou o uso da sentença “pam pam” na notícia entre o comandante da avião e o controlador de voo.
“O ‘pam pam’ indica que tivemos um problema e que solicitamos subir a uma profundeza de segurança, uma vez que foi feito. Foram para 3 milénio pés, fizeram as ordens para que tivesse a queima do combustível, para reduzir o peso da avião”, declarou o tenente-brigadeiro. Ele negou ter havido desligamento das turbinas, nem qualquer tipo de pânico no interno da avião. “Nem temor, nem risco”, afirmou.
Damasceno informou que dois técnicos do Núcleo de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) estão no México, assim uma vez que profissionais da empresa contratada para a manutenção dos aviões, para mandar as causas do problema.
De congraçamento com as informações colhidas até o momento, não se descarta que alguma peça possa ter se desprendido das turbinas ou mesmo ter havido um acidente com um pássaro, embora não tenha sido identificado manchas de sangue ou penas no interno das turbinas, segundo o comandante da FAB.
Edição: Thalita Pires
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