O Museu Pátrio virou Patrimônio Cultural Intangível do estado do Rio de Janeiro seis anos depois ser destruído por um incêndio.
A medida acontece depois aprovação do projeto de lei da deputada Verônica Lima (PT) na Plenário Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A lei foi sancionada pelo governador Cláudio Castro (PL) na última quinta-feira (28).
O prédio do museu foi atingindo por incêndio no dia 2 de setembro de 2018, que consumiram quase a totalidade do montão que estava em exposição. Sua reinauguração aconteceu em 2022.
Até o incêndio, o museu era um dos maiores sobre história oriundo e antropologia das Américas. No Brasil, é a mais antiga instituição científica.
Eram mais de 20 milhões de itens que faziam segmento do Museu Pátrio, incluindo registros da memória brasileira no campo das ciências naturais e antropológicas, junto de diversos conjuntos de itens provenientes de todo o mundo ou produzidos por povos e civilizações antigas.
VÍDEO – Reinauguração da frontaria do Museu Pátrio
Estavam no prédio, por exemplo, o esqueleto de Luzia, o mais vetusto fóssil humano do continente americano.
O palácio em que está instalado o museu também serviu de residência para a família real portuguesa entre 1808 e 1821. Posteriormente, foi a vivenda da família imperial brasileira, de 1822 a 1889.
Também sediou a primeira Plenário Constituinte Republicana de 1889 a 1891. Em 1892, foi talhado ao uso cultural.