“Porquê é o nome da senhora? Eu entendi que a senhora está falando. Eu vou mandar até um refrigerante geladinho, tá? Qual é o endereço completo aí, senhora?”, indagou o policial, imitando um atendente, caso o assaltante estivesse ouvindo a conversa.
– “É porque estou com muita penúria”, declarou a vítima, emocionada.
“Qual refrigerante a senhora vai querer?”, perguntou o militar.
– “Uma Coca-Cola. Eu estou precisando. Você pode vir logo? Eu estou com penúria”, pontuou a vítima, disfarçando o pedido de socorro.
“Está bom. Vai rapidinho, tá? É só esperar”, completou o PM.
– “Obrigada! Obrigada! Agradeço! Gratidão”, disse a mulher, sem conseguir segurar as lágrimas.
De combinação com o sargento, em seguida solicitar uma viatura para o endereço da vítima, não demorou 10 minutos até que ele fosse informado de que a mulher havia sido socorrida, e o assaltante, recluso.
A PMDF foi ao lugar, e a vítima saiu correndo de dentro de morada, informando que havia sido mantida em cárcere privado por três dias.
“Eu matei a charada de que ela estava precisando de ajuda. Pela voz, consigo identificar que a pessoa está precisando de escora. Fui trocando o pedido da pizza por uma solicitação de ajuda policial. Pedi prioridade na ocorrência”, conta o militar.
O assaltante foi imediatamente estagnado e guiado à 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Setentrião) para investigação e adoção das medidas cabíveis. Segundo a PMDF, a vítima está recebendo o suporte necessário.
Salvar vidas
O policial relata que, em meio a diversos chamados de socorro, se depara com muitos trotes – que podem atrapalhar a atuação da PMDF. “Mesmo que seja trote, eu registro ocorrência. Em alguns casos, a gente ainda consegue identificar que a denúncia não procede. Salvar vidas é muito importante pra mim. É uma sensação de alegria”, reforça.
Recentemente, as orientações e o atendimento do sargento também foram essenciais para salvar a vida de uma rapariga de 11 anos que havia sido abusada sexualmente em um bar de Santa Maria. O caso aconteceu no último 3 de setembro.
“A mãe da vítima ligou e falou que a filha estava em um bar que funcionava porquê ponto de prostituição. Segundo a mulher, o proprietário do estabelecimento havia proibido a ingresso dela no lugar. Pedi que ela se afastasse enquanto a viatura se deslocava para o endereço”, detalha.
O lugar, que funcionaria porquê prostíbulo de aliciamento de crianças, era frequentado pela pequena para fumar e tomar.
A mãe disse só ter conseguido resgatar a gaiato depois de acionar a Polícia Militar. Mal foi salva, a gaiato contou a uma policial feminina e à genitora que foi com as amigas ao lugar.
Ela disse que o possessor do transacção lhe ofereceu R$ 100 para praticar atos sexuais. Porém, caso não quisesse o verba, poderia consumir a quantia em produtos.
A rapariga ainda relatou que o varão a puxou para dentro do estabelecimento e, em seguida, apertou e sugou os seios dela — o que deixou uma lesão na região. A vítima e a mãe foram levadas ao Instituto de Medicina Lícito (IML), onde a lesão foi constatada.
O assaltante foi recluso em flagrante por estupro de vulnerável e levado à 20ª Delegacia de Polícia (Gama). Ele já possuía diversas passagens criminosas, inclusive por estupro de vulnerável em 2013.
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