Diálogos entre militares que apoiavam Bolsonaro indicam vazamento de informações para o STF
A invenção de um diálogo entre militares que apoiavam o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi confirmada pela Polícia Federalista (PF). O diálogo sugere que o general Valério Stumpf Trindade, ex-comandante militar do Sul, desempenhou o papel de informante para o ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF), Alexandre de Moraes.
O governo Lula, cogitou Stumpf para liderar o Tropa. Posteriormente, ao assumir a presidência, o político do PT o considerou porquê um dos principais candidatos para a posição, juntamente com o general Tomás Ribeiro Paiva, que é o comandante atual do Tropa.
General tinha sobrenome de ‘leva e traz’
No mês de abril de 2023, aproximadamente três meses depois a posse de Lula, Stumpf se aposentou do serviço militar ativo. Dessa forma, o general passou a ser um reservista. A solenidade que celebrou a sua aposentadoria aconteceu no dia 22, na cidade de Porto Satisfeito, na unidade militar que foi comandada por Stumpf. Ele, que é originário de São Gabriel (RS), serviu porquê militar por um período de 48 anos.
As informações da Polícia Federalista acerca do suposto delator não são recentes. Secção do teor já estava em circulação nas redes sociais no final de 2023. De negócio com as mensagens capturadas pela PF, Stumpf era chamado por Moraes de “leva e traz”, que também tinha um pseudônimo: “Ovo”.
A investigação indica que os membros militares que se opuseram à alegada tentativa de golpe foram mira de ataques nas plataformas de mídia social. Em 15 de novembro de 2022, as cinco fotografias com os nomes dos generais em serviço ativo no Tropa Brasílio que resistiram ao esquema foram enviadas pelo coronel Corrêa Netto ao coronel Fabrício Bastos. O documento exibe Stumpf.
“Ataques orquestrados”, diz parecer da PF
Corrêa Netto identificou os três primeiros generais que lideravam os Comandos Militares do Nordeste, do Sul e do Sudeste: Richard Nunes, Valério Stumpf e Tomás Paiva. Segundo a PF, esses generais foram atacados pela “organização criminosa orquestrou pelo traje de terem se posicionado contrários à ruptura institucional”.
Segundo as autoridades, as informações trocadas alcançaram o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência. Uma das mensagens mostra um interlocutor chamado “Riva” expressando surpresa ao discutir uma negociação para destituir Bolsonaro do poder.
Ele expressa estar “atónito” no segmento da conversa ao tomar conhecimento da controvérsia em torno do logo vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), que atualmente é senador, fazendo menção ao “informante”, o general Stumpf. Em uma seção dissemelhante da conversa, um participante insinua que a estado era uma “traição à pátria”. Riva descreve o ocorrência porquê uma “recusa sem tamanho”.As informações são da Revista Oeste.