No próximo dia 6 de janeiro, unicamente duas semanas antes da posse presidencial, o Congresso dos Estados Unidos vai confirmar o triunfo de Donald Trump porquê novo presidente eleito. A data será mais que emblemática, pois marca quatro anos desde a invasão do Capitólio.
Trump retornará à Lar Branca com muito mais poder do que em seu primeiro procuração. Seu movimento tem se tornado a força hegemônica dentro do Partido Republicano. E seu triunfo lhe assegurou o controle do Congresso, tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado, além de dispor de uma maioria conservadora na Suprema Incisão.
Em entrevista ao Brasil de Indumento, Hassan Pérez Casabona, professor e membro do Núcleo de Estudos Hemisféricos e dos Estados Unidos (CEHSEU) de Cuba, caracteriza Trump porquê a sentença de “um populismo de direita” que procura se conectar com “cidadãos estadunidenses corroídos por crises de identidade causadas pelo declínio relativo da preponderância dos Estados Unidos”.
A elaboração de seu gabinete, dominada por setores de extrema direita, antecipa um governo formado à sua imagem e semelhança. Tal situação reflete a preponderância na política partidária do seu movimento de extrema direita, o Maga, acrônimo para “Make America Great Again”.
“Nesta segunda temporada, Trump está se cercando de aliados ideológicos. O conhecimento técnico ou a capacidade de contribuir nessas áreas não prevaleceram para as propostas. O que está prevalecendo é a confederação ideológica de seguidores, uma espécie de súditos, que têm uma empatia com a figura de Trump”, garante.
“Do ponto de vista de sua filosofia, poderíamos manifestar que Trump aprendeu com seu primeiro procuração. Ele mesmo disse que cometeu o erro de nomear figuras altamente qualificadas com as quais depois discordou. Agora que está fortalecido, ele não quer nem mesmo dialogar. Acredito que está chegando uma temporada muito complexa, em que a face imperial está novamente adquirindo toda a sua crueza, todo o seu drama”, avalia.
Uma novidade temporada imperialista contra a América Latina e o Caribe
Entre as principais nomeações do gabinete de Trump, Hassan Pérez destaca a de Marco Rubio porquê director do Departamento de Estado, a dependência responsável pelas relações exteriores dos Estados Unidos.
Rebento de pais cubanos, Marco Rubio, por meio de sua hostilidade aos governos progressistas e de esquerda na América Latina e no Caribe, fez sua curso porquê uma figura de destaque na direita do Partido Republicano.
“Ele será um líder respeitado e uma voz poderosa para a nossa país, um verdadeiro camarada de nossos aliados e um guerreiro destemido que nunca se acovardará diante de nossos adversários”, disse Donald Trump na enunciação que anunciou a indicação de Rubio.
O próprio Rubio respondeu ao proclamação dizendo: “Sob a liderança do presidente Trump, alcançaremos a sossego por meio da força e sempre colocaremos os interesses dos americanos e dos Estados Unidos supra de tudo”.
A teoria de “depreender a sossego por meio da força” tem sido preponderante no exposição e nas propostas de Rubio. Em 2019, em uma entrevista à Univision 23, Rubio chegou a sugerir que as Forças Armadas dos Estados Unidos deveriam intervir na Venezuela para derrubar Maduro, argumentando que “o regime de Maduro se tornou uma prenúncio para a região e até mesmo para os Estados Unidos”.
“Naquela idade, Trump estava entregando todas essas medidas draconianas contra nosso país ao lobby do sul da Flórida”, explica Pérez Casabona.
Somente no período entre 1º de março de 2023 e 29 de fevereiro de 2024, o bloqueio gerou uma perda estimada de US$ 5,5 bilhões, o que significa uma perda de mais de US$ 421 milhões por mês, de pacto com estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU).
“Acredito que um Trump encorajado está chegando. E, diante de um Trump encorajado, também temos de mostrar toda a resiliência em que nosso país tem um doutorado”, diz Pérez Casabona.
“Alguém poderia pensar que é difícil ver porquê seria provável uma escalada posteriormente essas 243 medidas. Mas elas podem ser atualizadas. Se Trump e sua equipe tiverem um olhar maquiavélico, tentar buscar até a última brecha será muito mais multíplice”.
“Acho que, do nosso lado, não há escolha a não ser a capacidade de ser resiliente, mas também criativo. E a vontade da grande maioria do nosso povo também não será quebrada, para continuar desenvolvendo um projeto recíproco, um projeto pensante, que não é o paraíso na terreno, mas é um projeto fundamentado na emancipação, na participação, na liberdade, que não está subordinado aos desígnios de Wall Street, nem em nível doméstico, nem em posições de política externa”, projeta.
Edição: Rodrigo Chagas