Durante o debate entre candidatos a prefeito do Recife na TV Jornal/SBT nesta terça-feira (1º), o candidato Gilson Machado Neto (PL) comparou a população em situação de rua a “zumbis”. Nascente foi um dos piores momentos do candidato no primeiro debate televisionado entre os prefeitáveis da capital pernambucana oriente ano, em que ele mostrou dificuldades de apresentar propostas para os problemas dos quais tratou.
A asseveração aconteceu ainda no primeiro conjunto, quando Daniel Coelho (PSD) questionou Gilson sobre porquê mourejar com o problema da miséria na cidade.
O candidato bolsonarista disse que “o Recife hoje é uma das piores cidades na questão dos moradores de rua. O núcleo da cidade está em estado de ‘Walking Dead'”, em referência aos zumbis da série estadunidense.
Em seguida, Gilson apresentou a proposta de colocar serviços de saúde e assistência social para atender esta população – um tanto que já existe. Assista aquém ao debate completo:
Por término, o candidato do PL afirmou que a solução para o quadro de pobreza é facilitar a vida dos empresários. “Cá não é um envolvente bom para empresário. Sem o empresário empregando, é impossível tirar essas 150 milénio pessoas da pobreza”, avaliou Gilson Machado.
Na réplica, Daniel Coelho apresentou porquê propostas fazer 10 restaurantes populares e 10 cozinhas solidárias na capital pernambucana.
Antes do debate, Gilson chegou à sede da TV Jornal carregando um poste de pataratice, em menção a Victor Marques (PCdoB), figura desconhecida da população recifense, mas de crédito do prefeito João Campos (PSB), que o escolheu para vice. Na cultura lugar, um poste representa uma pessoa que recebe luz, mas não fez zero para merecer esse destaque.
O candidato à reeleição João Campos adotou a estratégia de falar de obras já feitas, indicar possíveis obras futuras e acusou os adversários de preferirem combater, sem apresentarem propostas para a cidade.
Participaram ainda do debate pouco propositivo e “morno” nos confrontos Dani Portela (Psol) e Técio Teles (Novo).
Natividade: BdF Pernambuco
Edição: Vinícius Sobreira
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