PF considera que o ex-presidente teve um papel médio no planejamento e realização dos atos ocorridos no dia 8 de janeiro de 2023, além do suposto envolvimento no projecto de matar Lula, Alckmin e Moraes
O ex-presidente Jair Bolsonaro manifestou a possibilidade de buscar abrigo em uma embaixada caso enfrente a decretação de sua prisão. Especialistas em recta afirmam que essa estratégia poderia oferecer proteção contra a prisão preventiva, mas sua viabilidade depende da versão dos crimes que lhe são atribuídos. Se os atos forem classificados porquê crimes contra a tranquilidade ou contra a humanidade, o ex-presidente não teria recta ao refúgio. Recentemente, Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federalista por sua suposta participação em um golpe de estado, além de tentativa de cessação do Estado democrático de recta e organização criminosa.
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Esses indiciamentos estão relacionados à invasão dos prédios da Rossio dos Três Poderes, ocorrida em 8 de janeiro de 2023, quando golpistas tomaram as instalações. A PF considera que ele teve um papel médio no planejamento e realização do ato. A investigação da Polícia Federalista também destaca uma reunião realizada no Palácio do Planalto em julho de 2022, onde Bolsonaro teria incentivado ações golpistas. Outrossim, há menções a um projecto que visava massacrar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.
Esses elementos estão sendo analisados pela Procuradoria-Universal da República. Agora, a Procuradoria-Universal da República está revisando as conclusões da Polícia Federalista para instituir se apresentará uma denúncia formal contra Bolsonaro e outros indivíduos indiciados. A decisão sobre os próximos passos legais pode ter um impacto significativo na situação política do ex-presidente e nas repercussões de suas ações durante e posteriormente o período eleitoral de 2022.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicada por Matheus Oliveira