A bandeira tarifária da conta de luz para o mês de dezembro voltou a ser virente nesse domingo (1º/12), retomando o mesmo patamar que estava em agosto deste ano, com um pouco de consolação para o bolso do consumidor.
Com a bandeira virente, não haverá valor extra cobrado nas contas de vontade elétrica. A Dependência Pátrio de Vigor Elétrica (Aneel) atribui o acionamento da tarifa mais barata “às boas condições de geração de vontade hidrelétrica, com dispêndio menor de produção”.
Em novembro, a bandeira vigente foi a amarela, que é o proporção intermediário na estrutura tarifária (entenda aquém), que aumenta quando há menos chuva nos reservatórios das usinas hidrelétricas.
“Depois a vigência da bandeira amarela em novembro, a expressiva melhora das condições de geração de vontade no país permitiu a mudança para a bandeira virente em dezembro, deixando-se de cobrar o suplementar de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos”, informou a Aneel em nota.
A dependência reguladora reforçou que o período pluvial mais intenso “favoreceu a geração de vontade hidrelétrica, com dispêndio de geração subalterno ao de fontes termelétricas”, que são acionadas quando os níveis dos reservatórios estão baixos.
Bandeiras tarifárias
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado pela dependência reguladora em 2015. Ele é um mecanismo que indica aos consumidores a situação dos custos da geração de vontade no Brasil e considera fatores porquê a disponibilidade de recursos hídricos, o progressão das fontes renováveis, muito porquê o acionamento de fontes de geração mais caras porquê as termelétricas.
Antes disso, as variações que ocorriam nos custos de geração de vontade, para mais ou para menos, eram repassados até um ano depois, no reajuste tarifário seguinte.
Para o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, “o sistema de bandeiras se consolidou no Brasil porquê uma forma democrática de o setor elétrico dialogar com a sociedade sobre o consumo eficiente e o dispêndio da vontade”.
Confira o que significa cada cor e quanto custa:
- Bandeira virente: condições favoráveis de geração de vontade. A tarifa não sofre nenhum acréscimo;
- Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,01885 para cada kWh consumidos;
- Bandeira vermelha – Patamar 1: condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,04463 para cada kWh consumido; e
- Bandeira vermelha – Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,07877 para cada kWh consumido.