A partir desta terça-feira (1) a vigor elétrica estará mais rosto no Brasil. A Sucursal Pátrio de Virilidade Elétrica (Aneel) anunciou a vigência da bandeira tarifária vermelha com início no mês de outubro.
Diretamente impactado pela seca histórica que atinge o território pátrio, o cenário leva em consideração cálculos do chamado Generation Scaling Factor (GSF), que em tradução para o português significa Fator de Graduação de Geração.
Essa medida de risco aponta a situação hidrológica do setor elétrico. Ela é calculada mensalmente a partir das possibilidades de volume de vigor produzida e da capacidade de geração mínima atribuída a cada usina.
O regime de chuvas no Brasil é diretamente influenciado pela região amazônica. A derrubada da floresta e as queimadas abrem espaço para temporadas cada vez mais secas. Quando chove pouco, a capacidade de geração das hidrelétricas diminui e não alcança o necessário para abastecer o território pátrio.
A decisão da Aneel também considera a subida do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), valor usado para instituir a diferença entre a vigor elétrica gerada e contratada e a efetivamente consumida.
Esse índice também sofre poderoso influência da escassez hídrica. O PLD é necessário para a valoração dos volumes de vigor liquidados na Câmara de Comercialização de Virilidade Elétrica (CCEE), entidade que viabiliza a comercialização de vigor no Brasil
Somente levante ano, a Sucursal Pátrio de Águas (Ana) declarou situação sátira quatro vezes. Na lista de seca extrema estão a Região Hidrográfica do Paraguai, os rios Madeira, Purus e seus afluentes, Acre e Laco, o Tapajós e o Xingu.
Entenda as bandeiras
Implementado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias indica quanto será cobrado a mais pela luz a depender das condições de geração. Isso quer expressar que os preços aumentam caso as hidrelétricas não consigam chegar à produção normal.
Na bandeira virente, em cenários favoráveis, não há acréscimo. Se houver dificuldades, o país entra nas modalidades amarela e vermelha. A decisão que começa a valer neste mês precifica em R$ 7,877 cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Edição: Nathallia Fonseca
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