O Irã lançou ataques aéreos contra Israel nesta terça-feira, mesmo dia em que militares israelenses afirmam ter começado a invasão terestre do Líbano. Dezenas de explosões foram registradas nesta terça-feira (1) sobre Tel Aviv enquanto sirenes de rebate soavam, pouco depois de o Tropa israelense declarar que o Irã havia lançado mísseis contra Israel.
“O sistema de resguardo aérea está totalmente operacional, detectando e interceptando ameaças onde quer que seja necessário, mesmo nesses momentos”, disse o porta-voz do tropa israelense, Daniel Hagari.
A Guarda Revolucionária iraniana afirmou que o ataque contra Israel é resposta à morte do encarregado do Hezbollah, Hasan Nasrallah, na semana passada, e a do líder do Hamas.
“Em resposta ao martírio de [líder do Hamas] Ismail Haniyeh, de Hassan Nasrallah e do [comandante da Guarda Revolucionária, Abbas] Nilforushan, miramos no coração dos territórios ocupados [Israel]”, disse a Guarda Revolucionária em um enviado divulgado pela escritório Fars. O Irã ameaçou realizar “ataques devastadores” se Israel responder ao ataque.
“Se o regime sionista reagir às operações iranianas, enfrentará ataques devastadores”, declarou a Guarda Revolucionária, o Tropa de escol do Irã, em enviado divulgado pela escritório de notícias Fars.
Começou a invasão?
O Tropa israelense confirmou nesta terça-feira que suas tropas iniciaram “ataques terrestres seletivos” no sul do Líbano. Um militar de subida patente israelense afirmou que os ataques tiveram alcance restringido, mas fontes do Hezbollah disseram à AFP que “não foi observada nenhuma invasão de forças inimigas israelenses em território libanês”, mas não foi verosímil confirmar essas afirmações.
Os militares israelenses anunciaram que mobilizaram mais quatro brigadas para serem enviadas à fronteira com o Líbano.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu cessar-fogo “inesperado” e destacou que “a soberania e a integridade territorial do Líbano devem ser respeitadas”, segundo uma enunciação do seu porta-voz, Stéphane Dujarric.
Também nesta terça-feira, Israel bombardeou o sul de Beirute, reduto do Hezbollah, os periferia de Damasco, na Síria, e a Fita de Gaza. A Filial Pátrio de Notícias do Líbano (ANI) disse que os ataques aéreos israelenses atingiram subúrbios ao sul de Beirute, enquanto Israel anunciou um ataque à capital libanesa.
O Hezbollah informou que disparou foguetes contra a principal base de perceptibilidade militar israelense, Glilot, e a base aérea de Sde Dov, ambas perto de Tel Aviv, posteriormente hostilizar soldados israelenses com artilharia e disparar foguetes contra Avivim e Metula, setentrião de Israel. Sirenes de ataque alheado soaram no meio de Israel.
Reação internacional
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, apelou à comunidade internacional a “parar Israel sem perder mais tempo”.
Os apelos internacionais para evitar uma guerra regional se multiplicaram. A China se opôs às “violações da soberania libanesa”, enquanto a Rússia apelou às autoridades israelenses a cessarem imediatamente as hostilidades” e “retirarem suas tropas”.
Mas de Washington, o secretário da Resguardo dos EUA, Lloyd Austin, concordou com Israel sobre “a premência de desmantelar a infraestrutura do Hezbollah”. O Pentágono declarou que os Estados Unidos decidiram aumentar sua força militar no Oriente Médio diante da escalada.
A companhia aérea alemã Lufthansa prorrogou a suspensão dos seus voos para Beirute e Tel Aviv, citando “a situação atual no Oriente Médio”, e a holandesa KLM fez o mesmo. Na Fita de Gaza, a ofensiva israelense continua, embora os bombardeios tenham minguado nos últimos dias.
A Resguardo Social palestina disse nesta terça-feira que 12 pessoas morreram em um bombardeio ao campo de refugiados de Nuseirat, no meio de Gaza, e outras sete em um ataque a uma escola que abrigava deslocados perto da cidade de Gaza, no setentrião.
Até agora, a ofensiva israelense deixou mais de 41.600 mortos em Gaza, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do território.
*Com Al Jazeera e AFP
Edição: Leandro Melito
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