O Recomendação de Segurança das Nações Unidas aprovou nesta segunda-feira (30), por unanimidade, ampliar mais por um ano o procuração da atual Missão Multinacional de Esteio à Segurança (MSS) no Haiti. Dessa forma, a força liderada pelo Quênia poderá operar no país até 2 de outubro de 2025.
A solução, adotada por unanimidade, expressa “profunda preocupação com a situação no Haiti, incluindo violência, atividades criminosas e deslocamento em volume”.
O projeto de solução foi apresentado pelos Estados Unidos e pelo Equador. Na minuta que circulou antes da votação, foi proposta que a atual Missão Multinacional de Esteio à Segurança fosse transformada em uma missão formal de manutenção da sossego da ONU, de modo que não dependesse mais de contribuições voluntárias, porquê acontece atualmente, e tivesse financiamento fixo da ONU.
Mas não houve consenso, pois tanto a Rússia quanto a China se opuseram à mudança do caráter do MSS, aprovada há um ano, mas que só começou a ser implantada no Haiti em junho deste ano.
No entanto, não houve consenso, pois tanto a Rússia quanto a China se opuseram à mudança do caráter da MSS, que foi aprovada há um ano, mas só começou a ser enviada ao Haiti em junho deste ano.
Ao tomar a vocábulo, o emissário contíguo da China, Geng Shuang, declarou que “as missões de sossego não são uma panaceia”. Assim, ele argumentou que Pequim se opõe à transformação da operação, pois isso “somente interferiria na implementação do procuração da missão”.
“A ONU enviou várias operações de manutenção da sossego ao Haiti, mas os resultados nunca foram satisfatórios e as lições aprendidas foram extremamente profundas”, disse ele, referindo-se aos 15 anos em que o país foi ocupado por forças policiais internacionais.
Entre 2004-2019, a ONU implementou duas “missões de sossego” consecutivas no Haiti, sob comando militar brasiliano: a MINUSTAH (2004-2017) e a MINUJUSTH (2017-2019), que, longe de executar o objetivo de “estabelecer a sossego” e “estabilizar o país”, acabaram sendo acusadas de cometer graves violações de direitos humanos contra a população haitiana.
O diplomata russo ressaltou que são “as armas americanas que inundaram o Haiti”, em referência às armas usadas por gangues criminosas traficadas dos EUA. Ele disse que assistência militar, por si só, não resolverá os graves problemas que o país enfrenta.
A atual Missão Multinacional de Esteio à Segurança, que está no país há menos de quatro meses, precisa de tempo para se estabelecer, disse ele. Até que isso aconteça, acreditamos que é prematuro planejar qualquer transformação na presença internacional, ou qualquer mudança”, afirmou.
Crise no Haití
Haiti enfrenta uma das crises humanas mais profundas de sua história. O Programa Mundial de Víveres (“WFP”) alertou na segunda-feira (30) que muro de 5,4 milhões de haitianos, metade da população, estão em uma situação de míngua. Sendo que, dois milhões dessas pessoas estão em níveis emergenciais de míngua, sofrendo de fome severa, que espalhou várias doenças pelo país. O WFP classificou essa situação porquê “a pior emergência nutrir do Hemisfério Ocidental”.
Somente no primeiro semestre deste ano, pelo menos 3.661 pessoas morreram no Haiti, de convénio com um relatório do Escritório do Basta Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos divulgado na semana passada. O relatório observa que o número de mortes entre janeiro e junho, incluindo 100 crianças, mostra que os “altos níveis de violência” do ano pretérito continuam.
Edição: Rodrigo Durão Coelho
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